Quando tudo está no automático, eu peço por coincidências. Daquelas bem bonitas que aparecem em filmes, com trilha sonora e tudo.
O mundo gira, e só. Não temos mais tanta emoção onde antes tudo era realmente vivo.
Não nos jogamos de penhascos como antes e matamos as borboletas no estômago antes mesmo das pobres conseguirem voar. Somos assim, antecipados, pensadores natos de tudo e “vivenciadores” de quase nada. Triste eu sei, mas real.
Para o equilíbrio e tira qualquer ser do automático, coincidência, ou como prefiro chamá-la, destino. Tá ai um que não erra nunca e nos força viver tudo aquilo que nos esquivamos, por bem ou mal. Como sabe das coisas! Chega por aqui com tapa na cara e tudo. Inacreditável, mas aceitável. Ele faz o melhor acontecer.
A coincidência desata até aqueles nós que aparecem. Faz com que encontros não sejam meros encontros. Faz com que aquilo que a gente pediu quando colocou a cabeça no travesseiro antes de dormir se torne real, demore o tempo que demorar. Coloca pessoas certas em tempos certos na nossa vida. Um plano sem traço, intocável. É nosso.
As pessoas que precisam passar pela nossa vida, de maneira positiva ou negativa, vão fazer isso acontecer. Somos donos do nosso destino e sabemos que todos que fizeram ou ainda vão fazer parte da nossa vida estão ligados a nós por um fio, que por vezes se rompe porque já não faz mais sentido.
O que foi rompido vai para o nunca mais, e então algo mágico acontece, o novo chega. Tirando do automático, fazendo com que coisas aconteçam quando menos se espera, mudando a lente que estava presa aos nossos olhos. Acredita-se que essas coisas acontecem quando a gente deixa de pensar no amanhã e vive sem amarras, sem pensar muito no que está por vir por um motivo muito simples, a fé no destino.
Copiado daqui.
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