O nosso reino é tudo isto, e muito mais...

«Contos de fada são mais do que a verdade. Não porque eles nos dizem que dragões existem, mas porque eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.»

~ Neil Gaiman ~
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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Genealogite, eu sofro disto!!!

Doença genealógica  causada pelo um vírus denominado "vírus-gen", embora alguns pesquisadores, de outra linha de trabalho, o tenham denominado de “geneacocus pesquisandi".
 Invariavelmente, o contágio se dá pela curiosidade.  A pessoa quer saber quem foram seus bisavós e, depois, quem foram os pais deles.  Aí, ele já está contaminado e vai querer descobrir quem foram os avós dos tataravôs e, assim, indefinidamente, em escala exponencial.
 Seus sintomas são facilmente notados. Contraído o vírus, a vítima passa a vasculhar arquivos empoeirados, de espremer os olhos para decifrar microfilmes de registros antigos de caligrafia ilegível, Além disso, o paciente, continuadamente, fica entrevistando parentes distantes e desconhecidos, em busca de nomes, datas e lugares.  Gosta muito de entrevistar pessoas de idade avançada e que têm boa memória.
 O paciente tem uma expressão pálida em sua face e, freqüentemente, parece ser surdo ao cônjuge e filhos, não tendo gosto por nenhum tipo de trabalho, exceto o de, fervorosamente, procurar nomes e datas em registros, bibliotecas e cartórios.
 Tem uma compulsão para escrever cartas e passa horas sentado em frente ao computador.
 Reclama com o carteiro quando este não lhe traz correspondência ou ameaça chutar o computador se não tem e-mail para ele.
 Freqüenta lugares estranhos, tais como: cemitérios, ruínas e áreas remotas e isoladas no interior do país. Faz chamadas secretas à noite e esconde as contas telefônicas do cônjuge.
 O paciente resmunga consigo mesmo e tem um estranho olhar.
Tem uma compulsão estranha por juntar e espalhar papéis velhos por toda a casa, deixando pilhas de papel por todo lado, com nomes e números estranhos.
 A doença ataca tanto homens como mulheres, principalmente os que passam dos quarenta anos, mas já foram registrados casos em jovens e pessoas de menos idade.
Já se tentou vários tratamentos, mas não se conhece cura.  Medicamentos são inúteis. A doença não é fatal, mas se torna progressivamente pior. A doença tem-se espalhado por todo o país muito rapidamente, tornando-se uma epidemia.
O paciente deve assistir a reuniões e sessões de genealogia, assinar revistas genealógicas e ser submetido a vários outros formulários.
Também, é conveniente ter um computador instalado em um canto silencioso da casa, onde ele ou ela possa ficar sozinho, passando a limpo seus apontamentos.
Se a família conseguir suportar o paciente com esse tratamento, ocasionalmente ele sairá deste estranho transe e terá um comportamento normal: desde que não passe perto de um cemitério ou de um fórum.
A natureza incomum desta doença é tal, que quanto mais doente fica o paciente, mais ele ou ela parece gostar, algumas vezes dançando sozinho e gritando:
“Achei !  Achei !  Acheeei !"
MUITAS FOTOS AQUI

Autor Desconhecido

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Genealogia, outro dos meus vícios (quando tinha tempo...)

O mais antigo membro da família encontrado chamava-se João Fernandes, avô de João André. João André nasceu em 1686.
Apre! Até cheira a musgo!
Deixo-vos os primeiros parágrafos do Volume I da minha genealogia:

«Nada nos pertence mais do que o nome e a família. Beleza, empregos, dinheiro, casas, amores, situações, cargos, tudo passa, tudo se modifica. Até mesmo quando deixamos de existir é apenas o nosso nome que fica gravado na pedra, e na memória familiar e colectiva.
Mas, por incrível que pareça, o nome tal como hoje é usado, isto é, o nome próprio ou de baptismo, ou prenome, acrescido do patronímico ou sobrenome ou ainda, nome de família só se usa há quatro séculos.
Até há quatro séculos apenas se usava um nome a que, por vezes, se acrescentava um qualificativo geográfico - social, profissional ou simplesmente físico - como Braga (da cidade de Braga), Velho (pela idade), Carpinteiro (pela profissão), ou Ruivo (pelo cabelo).
Só a partir do séc. XVI se divulgou a prática do baptismo, dando o nome de um santo ou mártir. Entre os séculos VI e XII passou a acrescentar-se o sobrenome, que passou a ter transmissão hereditária.»
(...)
*
Mais fotos e informações aqui.

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