O nosso reino é tudo isto, e muito mais...

«Contos de fada são mais do que a verdade. Não porque eles nos dizem que dragões existem, mas porque eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.»

~ Neil Gaiman ~

segunda-feira, 30 de julho de 2018

O nome do nosso bicharoco

De acordo com o post anterior...
Possíveis nomes com M para um gatinho macho:
Miró
Mustache
Marshmallow
Michele
Max
...
Os nossos gatinhos foram batizados com:
Mupi Shot de Sir Dine
Milady Bug de Sir Dine
O novo habitante teria que ser:
M______ _______ de Sir Dine
Decidimos chamá-lo de 
Muffin Marquês de Sir Dine

domingo, 29 de julho de 2018

Manchas ou sinais?

Se leram o último post (e viram as fotos) repararam que os nossos bichanos têm manchas engraçadas no pelo:
O Mupi Shot de Sir Dine tem escrito de um lado SHOT.
A Milady Bug de Sir Dine  (Lady Bug = Joaninha, o nome da princesa cá de casa - Joana) tem um  na coxa.
Bom este nosso novo bichano (já tem nome) tem uma mancha muito original:
 
Quanto ao nome... quisemos manter a tradição dos nomes com M.

sábado, 28 de julho de 2018

Novo habitante do Reino

Depois de tanto tempo a convivermos (apenas) seis cá em casa, acabei de me apaixonar por outro ser vivo.
Sendo assim, aos poucos vou-vos apresentando o novo habitante deste Reino Encantado.
Chegou aqui no dia 23 deste mês (julho). MUITO envergonhado.
***
Quem mora connosco:
Nasceu a 27 de Março de 2010, chegou ao Reino no dia 12 de Junho do mesmo ano.
*
Mais fotos aqui.
***
Nasceu a 5 de Maio de 2010 e chegou ao Reino no dia 28 de Junho do mesmo ano.
*
Mais fotos aqui.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Gosto de ficar a observar as palavras...

Gosto de ficar a observar as palavras. Gosto de as estudar. Gosto de ver como se comportam. Gosto de as lembrar (e como tenho boa memória!) Gosto de conhecer os seus hábitos. As suas manias. Fico à espreita, sem fazer barulho. Quieta. Espero pacientemente que se habituem à minha presença. Não é fácil. Umas são como cristais, outras como punhais. Há ainda as silenciosas, que muitas vezes são difíceis de perceber. Há também as que foram escritas nas entrelinhas. Há palavras que serpenteiam, outras que se enrolam sobre si próprias quando não querem ser reveladas. Fecham-se na sua concha. Escondem-se nas tocas. Há palavras que nos beijam. Muitas podem ser a senha da vida (adoro essas!). Podem também ser a razão da morte. Certas palavras não podem ser ditas em qualquer lugar e hora qualquer. Estritamente reservadas para companheiros de confiança. Muitas vezes conserto-as com todos os sentidos em silêncio. Restauro-as (até para não me magoarem muito). Dou-lhes um som para que me falem por dentro. Ilumino-as. Com palavras (muitas vezes inaudíveis) grito para rasgar as tristezas que sinto. Outras ficam de orelhas em pé, mostram as garras e os dentes. Rosnam. Há aquelas que dão coices, magoam. É preciso cuidado. Já fui atacada por palavras várias vezes e as feridas demoram muito a cicatrizar. Mas não desisto. Chego a tomá-las à noite em comprimidos para adormecer o cansaço. Gosto quando me abraçam e me enchem o coração. Gosto quando se habituam a mim, quando se empoleiram no meu ombro e fazem ninho no meu coração. Gosto quando se deixam conhecer. Gosto quando vêm comer à minha mão. No meio delas encontro sempre o mundo inteiro.

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