O nosso reino é tudo isto, e muito mais...

«Contos de fada são mais do que a verdade. Não porque eles nos dizem que dragões existem, mas porque eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.»

~ Neil Gaiman ~

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Genealogia, outro dos meus vícios (quando tinha tempo...)

O mais antigo membro da família encontrado chamava-se João Fernandes, avô de João André. João André nasceu em 1686.
Apre! Até cheira a musgo!
Deixo-vos os primeiros parágrafos do Volume I da minha genealogia:

«Nada nos pertence mais do que o nome e a família. Beleza, empregos, dinheiro, casas, amores, situações, cargos, tudo passa, tudo se modifica. Até mesmo quando deixamos de existir é apenas o nosso nome que fica gravado na pedra, e na memória familiar e colectiva.
Mas, por incrível que pareça, o nome tal como hoje é usado, isto é, o nome próprio ou de baptismo, ou prenome, acrescido do patronímico ou sobrenome ou ainda, nome de família só se usa há quatro séculos.
Até há quatro séculos apenas se usava um nome a que, por vezes, se acrescentava um qualificativo geográfico - social, profissional ou simplesmente físico - como Braga (da cidade de Braga), Velho (pela idade), Carpinteiro (pela profissão), ou Ruivo (pelo cabelo).
Só a partir do séc. XVI se divulgou a prática do baptismo, dando o nome de um santo ou mártir. Entre os séculos VI e XII passou a acrescentar-se o sobrenome, que passou a ter transmissão hereditária.»
(...)
*
Mais fotos e informações aqui.

1 comentário:

Carla disse...

Oh, adorei!!!
Também estamos a fazer (uma espécie de) árvore genealógica da nossa família.

Não consigo entrar no link de "Mais informações".
Gostava de saber mais pormenores, por exemplo, se utilizas algum software e qual.

Continua!
Beijinho :)

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