As estátuas de Jizō
Bosatsu (Ojizō-sama) podem ser encontrados por
todo o Japão, como jardins, parques, cemitérios, em cruzamentos e em pequenos
altares em templos e santuários, onde são colocados oferendas de velas,
brinquedos e flores. As estátuas são enfeitadas, muitas vezes com boinas,
coletes, babetes e cachecóis vermelhos.
Mas o que essas estatuetas significam? Jizou é
considerado uma das divindades budistas mais queridas no budismo, onde é
referido como o guardião das crianças, inclusive, as abortadas, desencarnadas (chamadas de “Mizuko” ou filhos de água) e
aquelas que ainda estão por nascer. Também é patrono das grávidas e das
mulheres em trabalho de parto.
Conta a lenda de Sai no Kawara que os espíritos das crianças, por terem feito os seus
pais sofrerem, devem construir torres de pedras retiradas do leito do rio. Por
isso, pais que perderam os seus filhos costumam depositar aos pés das estátuas
de Jizo, montes de pedras empilhadas, para ajudar os seus filhos em sua tarefa.
Outra lenda diz que todos os
rios levam águas de prata. Assim, as mães que perderam os seus filhos, escrevem orações em pequenas
tiras de papel e colocam-nas na água, para que sejam levadas até eles, Jizo irá
responder às suas solicitações com um sorriso amigável. É por isso que é
chamado de deus do sorriso, inimigo dos espíritos malignos e o único que pode
confortar uma mãe cujo filho morreu.
Ele também é considerado o protetor dos viajantes,
tanto em viagens físicas como espirituais. Por isso é comum encontrarmos seis
estátuas enfileiradas, umas ao lado das outras, nas beiras das estradas, nos cruzamentos,
nos caminhos para as montanhas e nas entradas dos cemitérios, pois são guardiãs
das crianças e viajantes.
É frequentemente representado como um monge errante,
muito jovem ou mesmo criança. Tem a possibilidade de viajar através do reino do
animai e dos infernos e ajudar os que lutam para se libertar do sofrimento.
Também é o deus dos casos “perdidos” e é aclamado por acalmar tempestades.
Jizo representa a sabedoria da terra, manifestando-se
no otimismo espiritual, compaixão e salvação universal. Apresenta-se em seis
diferentes formas para aliviar o sofrimento dos vivos e dos mortos, cada uma
associada a um dos Seis Reinos da Existência, chamados de Roku Jizō (Seis Jizo).
Essa é a razão porque as seis estátuas de Jizo estão
sempre juntas. Cada uma carrega um instrumento diferente: o cajado, a pedra da cura,
o rosário budista, incenso, flores ou tem as mãos unidas pelas palmas. Em outros
casos, o Jizo carrega apenas um cajado com seis anéis, que simbolizam os seis
estados do desejo.
Os
Seis Reinos de existência:
Infernos
Fantasmas
famintos
Animais
Demónios
Belicosos
Os
seres humanos
Seres celestiais
O Samsara no Budismo Tibetano pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos - o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural.
Seres celestiais
O Samsara no Budismo Tibetano pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos - o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural.
É a
perpétua repetição do nascimento e morte,
desde o passado até
o presente e
o futuro,
através dos seis ilusórios reinos: Inferno, dos Fantasmas
Famintos, dos Animais, Demónios Belicosos, Ser humano, dos Deuses e
da Bem-Aventurança. A menos que se adquira a perfeita sabedoria ou
seja iluminado, não se poderá escapar desta roda da transmigração, ou Roda
da Samsara. Aqueles que estão livres desta roda de
transmigração são considerados lamas, iluminados (ou budas,
em sânscrito).
O meu Jizo veio dos EUA. Foi comprado no dia 26 de janeiro e foi-me entregue em mãos no dia 8 de fevereiro, no dia da Lua Nova conhecida por ter o poder de ajudar nos novos começos, no processo de cura, amor, auto-estima, ...
Depois de um ano professor arranjei companhia para enfrentar 2016.
O meu Jizo veio dos EUA. Foi comprado no dia 26 de janeiro e foi-me entregue em mãos no dia 8 de fevereiro, no dia da Lua Nova conhecida por ter o poder de ajudar nos novos começos, no processo de cura, amor, auto-estima, ...
Depois de um ano professor arranjei companhia para enfrentar 2016.
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