O nosso reino é tudo isto, e muito mais...

«Contos de fada são mais do que a verdade. Não porque eles nos dizem que dragões existem, mas porque eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.»

~ Neil Gaiman ~

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Guizito entrevistou... Rita Vilela (autora)

O Guizito...... autores portugueses.
***
Que canais utilizas para a divulgação do teu trabalho?
Tenho um blog principal: http://rita-vilela.blogspot.com/
E depois tenho blogs para os diferentes livros:
http://www.7oniris.blogspot.com/
http://procura-de-resposta.blogspot.com/
http://construtor-futuros.blogspot.com/
http://contar-consigo.blogspot.com/
http://genios-mundo.blogspot.com/
Recentemente, aderi ao facebbok:
http://www.facebook.com/pages/Livros-de-Rita-Vilela/156605714374523?ref=ts
*
Fala-nos um pouco de ti.
Sou licenciada em psicologia, desenvolvi o meu percurso profissional na área da formação e, hoje, conjugo esse trabalho com o exercício da terapia, a escrita, e outras actividades ligadas às palavras… e às pessoas.
Mas é a vertente de escritora que me traz aqui, ao Reino Já Cheguei.
Sou casada, e para relaxar gosto de praticar desportos de natureza com o meu marido. Já experimentámos canoagem, BTT, escalada, espeleologia, rafting, entre vários outros, mas o que mais fazemos são caminhadas, descobrindo as mais belas paisagens do nosso país... e não só.
 
Como caracterizas o teu trabalho e o que é que ele significa para ti?
A minha escrita é diversificada, tenho livros infantis, juvenis, e uma ficção mais adulta.
Quanto a significados: Escrever tornou-se uma verdadeira paixão… um vício que não quero mesmo largar! A inspiração está sempre presente, nas pessoas que conheço, no mundo que me rodeia e bem dentro de mim.
*
Quando começaste? Quanto tempo dedicas a esta actividade agora?
Comecei cedo a escrever pequenas coisas, poemas, contos, mas o grande arranque a nível de escrita “a sério” deu-se em 2003 com o início da saga de Oníris, uma saga de fantasia aventura que já ultrapassa as 1000 páginas, distribuídas por três volumes publicados na Oficina do Livro. Trata-se do meu maior projecto literário.
A partir daí nunca mais parei: dois livros de metáforas “Histórias para Contar Consigo” e “Brincar com Coisas Sérias” (também na Oficina do Livro), em parceria com Margarida Fonseca Santos… livros juvenis sobre génios da humanidade “Leonardo Da Vinci”, “Mozart”, “Gandhi”, “Van Gogh” publicados na editora Zero a Oito… “Perguntas à Procura de Resposta”… uma colecção de metáforas infantis publicada na PAULUS Editora, com ilustrações de Ana Sofia Caetano… Uma ficção um pouco mais adulta, na EDI9, com os livros “O Construtor de Futuros” e “Talvez 10 seja melhor”… e muitos projectos em desenvolvimento.
Rapidamente percebi que o horário pós-laboral não era suficiente para me permitir agarrar todas as oportunidades que iam surgindo… solicitei uma redução de horário no meu emprego, e hoje tenho dois dias semanais livres para me para dedicar à escrita e a actividades com ela relacionadas.
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Qual a história por trás do nome que escolheste para identificar as tuas peças?
No caso de Oníris - o meu mundo de fantasia/aventura - o nome foi inspirado na palavra Onírico que está relacionado com sonho. Oníris é a obra dos meus sonhos. Mas também há livros em que os nomes são escolhidos pela editora. No caso de Histórias para Contar Comigo, por exemplo, criei uma lista extensa, com mais de meia centena de alternativas, e acabou por ficar um título que não constava da lista (e ainda bem que assim foi!).

Costumas actualizar-te e aprender novas técnicas? O que fazes para te manter actualizada?
Relativamente à minha actividade de escritora, o que faço é ler obras de autores de sucesso, para perceber o que torna os seus livros especiais.
*
Qual o papel da tua família e qual a relação que tem com este trabalho?
A minha mãe já era escritora, e eu desde pequena que vivi no meio das histórias, aliás foi dela que herdei o
prazer de escrever. Do meu pai, herdei o sentido de humor, que vou colocando naquilo que escrevo.
Qual a peça artesanal que tens e que mais estimas (feita por ti ou oferecida) e porquê?
O meu artesanato é a escrita. De todos os meus livros, tenho um carinho especial pela saga de Oníris, que foi a minha primeira obra, aquela que me envolveu durante mais horas, aquela em que dei mais de mim para construir os seus três volumes: “As 7 Cores de Oníris”, “Oníris – O Grande Desafio” e “Oníris – A Dádiva dos Deuses”. Para esta saga - que gira à volta de 7 raças humanas, criadas por deuses, que se distinguem pela cor dos seus cabelos - foi criada comida para cada um das raças, existe um teste de personalidade que indica a verdadeira raça de cada um, há diversos passatempos, dois trailers, uma votação “As 7 maravilhas de Oníris”, letras de músicas, etc… tudo disponível no blog Oníris.
Também tenho muito carinho pelo Construtor de Futuros, que conta a história de um homem que se dedica a construir o futuro daqueles que cruzam o seu caminho.
É difícil para mim fazer este tipo de escolhas, todos os meus livros são, cada um à sua maneira, muito especiais para mim.
*
Tens algum animal de estimação? Qual ou quais (nomes)?
Já tive, quando era criança, agora já não. Mas algumas das minhas personagens têm, e os animais desempenham papéis relevantes no desenrolar de algumas obras. No livro “Talvez 10 seja melhor”, há um cão que irá ser um dos motores de um processo de mudança da personagem principal, e em “As 7 Cores de Oníris” há um esquilo que desempenha o papel de animal sagrado de outra personagem, e um dragão…
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Coleccionas algo? O quê?
Colecciono histórias que invento e escrevo-as por prazer e para que não se percam.
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Quais as tuas perspectivas relacionadas com este projecto, para os próximos 2 anos?
Para 2011 já está programada a duplicação da minha colecção infantil na PAULUS Editora, com a chegada de 4 novos livros; nascerá uma colecção de fábulas escritas a três mãos, fruto de uma parceria com a Maria Teresa Maia Gonzales, a Margarida Fonseca Santos e eu própria. Tenho ainda dois livros de fantasia já prontos, um dos quais está programado para sair em 2012. E são muitos os projectos em elaboração, ainda sem editora, e muita a vontade de continuar.
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Conta-nos uma pequena história/curiosidade sobre ti ou sobre este teu projecto que te tenha marcado positivamente.
Quando eu soube, em 2007, que havia uma editora interessada em publicar um livro meu no ano seguinte, a minha mãe escreveu para uns primos a dizer-lhes que em 2008 eu iria publicar um livro, ou talvez dois. Na altura, achei um exagero ela equacionar a possibilidade de virem a ser dois: publicar um já era fabuloso, e muito dificilmente, no meu ano de estreia como autora, esse número poderia ser ultrapassado… pensava eu! No final desse meu ano de estreia, tinha seis livros publicados… 30 meses depois, estava a lançar o meu 15.º livro.
A forma única como os meus sonhos têm vindo a ser superados na área da escrita, faz-me acreditar que alguns impossíveis, afinal, talvez estejam ao meu alcance.
Hoje permito-me sonhar: sonho com um filme para Oníris, uma série de televisão para o Construtor de Futuros, a internacionalização para os meus livros principais e mais tempo para escrever… e algo me diz que esses sonhos são possíveis, se eu lutar por eles.
***
Queres divulgar o teu trabalho?
Inscreve-te AQUI.

1 comentário:

Rita Vilela disse...

Obrigada, Claúdia
Pela oportunidade de falar do meu trabalho com o Guizito e com as pessoas que o acompanham :)
Um grande beijinho

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