Lido e comentado pelos alunos e pela professora!
«Era uma vez, alguém responsável por uma turma de 24 alguenzitos que se deliciaram com um Reino desconhecido, conhecido pelo nome de Reino Já Cheguei. Ora, apesar de só lá termos chegado tarde, chegámos!
Conhecemos personagens deliciosas,
em aventuras corajosas
com garra e satisfação,
contaram-nos o que lhes ia no coração...
Crítica construtiva:
ó senhora professora,
faça-nos rir de ler
ajude-nos a perceber
que a leitura dá prazer.
Faça-nos mais escritos
para lermos sem querer,
escreva o que lhe vai na alma
mas com toda a sua calma.
Professora Cláuda Loureiro,
que bom que foi conhecê-la
assim resolvemos sair do cativeiro
da tristeza numa manhã amena.
Mas do que gostámos mesmo foi de conhecer o seu narrador
farto rapaz trovador,
que em castelos e florestas se esconde...
num reino faz de conta,
travesso e bisbilhoteiro
mas se assim não fosse
também de lá não saía inteiro!
Pois é professora Cláudia, agora que a sua porta abriu
descubra lá como num desafio
se compreende o que lhe disse
e como se esconde nas letras - o meu ego, a minha malandrice!»
«Toda a aprendizagem que se fez da leitura do livrinho, foi na realidade uma mais valia, pois, para além de ter proporcionado um momento espontâneo, os alunos poderam articular/aferir entre si, actividades realizadas que lhes conferem um cariz importante ao estímulo do nosso projecto de turma (e a todos os momentos privilegiados de memorização/concentração/oralidade/leitura e escrita), que tem por base reforçar todas as áreas a leccionar.
Este processo exige que a escola estimule o desenvolvimento de atitudes que conduzam a uma adaptação crítica à mudança, o que implica a introdução, no processo ensino-aprendizagem, de práticas de abertura, cada vez mais, à nossa comunidade e a outras também. Por outro lado, ao processo de reconhecimento da alteridade está subjacente à tomada de consciência da sua própria identidade: dar-se a conhecer ao outro implica conhecer-se a si próprio (quem sou? Quem somos?) e à sua cultura (Porque somos e fazemos… socialmente).
A comunicação entre pares é deveras importante na aquisição de regras sociais, por isso a relevância de trocas de ideias -orais ou escritas, onde a partilha de opiniões, notícias, recados… gera uma corrente amistosa e cumplicidade entre a criação de elos afectivos, mesmo com quem não conhecemos pessoalmente, traduz-se no brilho mágico, aqui, do faz de conta.
É tão bom, enquanto professora, sentir que uma simples história, suscita ainda alegria em conviver com outrem, por este motivo, se deve tentar manter e sensibilizar à escrita e leitura, partilhando tudo o que esses gestos envolvem.»
Professora Marisa Silva e alunos da turma dos sorrisos - 3º ano
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