O nosso reino é tudo isto, e muito mais...

«Contos de fada são mais do que a verdade. Não porque eles nos dizem que dragões existem, mas porque eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.»

~ Neil Gaiman ~

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Mentiras

Odeio, odeio, odeiooooo!
Mentiras grandes ou pequenas, para bem dos outros ou nosso, alegadamente insignificantes ou que podem derrubar alguém.
Omissões, considero falta de verdades. Logo, mentiras.
Uma verdade é sempre uma verdade. Pode custar ouvir, mas é uma verdade!
Uma mentira pode pôr tudo em causa! (pelos maus motivos).
Não corras riscos.
Gosto de saber as verdades e de assistir quando contam mentiras. (Porque) gosto de conhecer as pessoas através do que contam, das suas atitudes, da forma como falam, como se expressam sabendo que estão a mentir. De como interpretam as verdades dos outros e até as suas. De como se sentem tão seguros a contar mentiras... Chega a ser ridículo!
Estava a pensar que as únicas mentiras que considero aceitáveis são apenas por sobrevivência. E essas deixam mazelas psicológicas principalmente (penso eu) a quem as conta.
Não compreendo o porquê de contar mentiras sem motivo. Só porque sim... Porque se tem um ego enorme? Porque não se considera que os outros merecem a verdade? Consideram-se superiores?
Magoa-me quando mas contam. Magoa-me quando as vejo contar aos outros. Magoa-me quando vejo que há pessoas que se limitam porque até acreditam nas suas próprias mentiras.
As mentiras envenenam.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Está na hora de seguir...

Está na hora de alinhar a mente e o coração. 
Está na hora de atravessar seja lá o que for. O bom, o mau e até o que está no meio.
Está na hora de nos mergulharmos nas profundezas do nosso ser e ver, sobretudo, ver com os olhos de ver e sem julgar os que estão a tentar fazer o mesmo. 
Está na hora de ver  perceber o que faz sentido e o que não faz. 
O que nos faz vibrar e o que já perdeu essa força.
Está na hora de decidir que caminho seguir para fazer-cumprir os nossos planos.
Está na hora dos medos desaparecerem e da esperança se manter firme quando as dúvidas aparecem. 
Está na hora de seguir.
De alinhar o coração com a mente.
Está na hora de sem medo, deixar entrar o que a vida tem para te dar.
Vai, começa hoje!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Vamos perder-nos?

Quero perder-me... pelo menos um pouco de mim.
Sou uma pessoa que necessita de algumas rotinas (talvez por me ajudarem a viver com os meus medos) mas ultimamente não têm contribuído para me sentir bem comigo própria. Talvez por serem um pouco impostas devido às circunstâncias...
Sinto uma necessidade cada vez maior de me perder... de experimentar coisas novas, medos novos, sensações novas...
Talvez seja essa a forma que o meu EU precisa para se libertar do peso do dia a dia. Da rotina. Do ser EU autonomamente.
Preciso de mais. Quero mais!
E tu? Estás mesmo bem conforme estás?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Caber nas frinchas dos outros...

És daquelas pessoas que durante anos, provavelmente durante a adolescência, tiveste que crescer nas frinchas das outras? Sentiste que nunca havia espaço para ti? Para mostrares o que valias, os teus verdadeiros sentimentos?
Sentias que era constantemente podada a tua verdadeira maneira de ser?
Depois de tantos anos a crescer num espaço limitado, hoje em dia sentes que incomodas mais do que realmente mostras o que és? Que não sabes apreciar o valor que quem realmente te ama, te dá?
Sentes que te falta a destreza para retribuir (de forma a que a mensagem chegue) o que te dão? Para demonstrar que estás agradecido? Não o sabes fazer? Não foste ensinado?
A primeira palavra que podes dizer é: OBRIGADO! Seguido de um sorriso verdadeiro, e talvez quem sabe um abraço...
Começa devagarinho... Todos nós precisamos de tempo... E de saber o quanto gostam de nós.
Começa hoje... Agradece já e tem bom dia, um que seja positivamente diferente!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Amo-te

"Amo-te" é uma palavra que não deveria sair facilmente da nossa boca. 
Não na minha opinião...
Não gosto de ver generalizada essa palavra. Gosto de lhe dar o valor e unicidade que lhe é devido.
Talvez esteja errada. Talvez devessemos generalizar e dizer "amo-te" com mais frequência. Talvez seja isso que a humanidade mais precisa... 
Mas... será? Será que a generalização não leva à desvalorização da palavra e posteriormente do sentimento? E será apenas a palavra que realmente interessa? Para mim penso que é mais como um complemento para as nossas ações...
Há pessoas que têm tanto medo do "compromisso" que um "amo-te" pode fazer assumir.
Devemos recear esse "compromisso"?
No meu ponto de vista não há receio quando há um sentimento verdadeiro por trás. Quando há uma vontade pessoal de manter esse "amo-te". Não quer dizer que tal aconteça... Tudo (ou quase tudo) tem fim.
A meu ver o amor é um sentimento que deve primeiramente ser cultivado em nós (de nós por nós e de nós pelos outros). Depois deve ser transmitido e descrito a quem realmente mexe connosco.
"Em um “eu te amo” o amor cabe uma única vez. Mas o amor cabe inúmeras vezes em atos de afeto. Troco um milhão de “eu te amo” por atitudes, porque eu amo você."
(Copiado daqui)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Afasta-te dos parasitas * Feed me Seymour!

Chamam-se tóxicos.
São parasitas. Sugam-te. 
Por vezes são da família, são chefes, são amigos...
Querem sempre mais, melhor, maior, mais tempo.
Este adorável filme sempre me fez lebrar de todos esses que querem sempre mais de nós.
És o Seymour ou a Audrey?
És um pouco dos dois?
Ou lutas para não ser nenhum?

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Acredito que tu acredites no que dizes...

Sou uma pessoa que acredita com facilidade. Acredito na humanidade mas não em todos os humanos. Acredito nas pessoas, não na maioria. Acredito que acreditam no que me dizem, não acredito muito que o sintam  da mesma forma. 
Não sou pessimista. Já fui tanto...
No entanto acredito que é possível acreditar com todas as forças do nosso ser... embora nem sempre sejamos capazes de o fazer por mais que o queiramos.
Acredito piamente... às vezes.
Acredito que é fácil mentir. Digo com toda a certeza que (MUITO) raramente o faço.
Acredito quando me enganam. Quando descubro continuo a fingir que acredito. Acredito que a verdade vem ao de cima.
Talvez acredite mais facilmente nas pessoas que acredito serem boas do que nas me fazem desacreditar nelas.
No entanto sou incrivelmente inocente.
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Acredito porque acredito que posso.
Eu acredito mais facilmente no que os outros acreditam do que por vezes no que eu mesma acredito.
Muitas vezes acredito. Muitas mais apenas finjo acreditar...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Levanta-te e anda!

"Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho.
Outros não têm na vida sonho nenhum, e faltam a esse também."
Fernando Pessoa

Qual é o teu sonho?
Tens algum?
Talvez só te desculpes e afirmes que não sabes. Ao que me parece ou não sabes ou o tens e não o queres perseguir...
O que te falta? Do que te queixas? Onde te escondes?
É tão fácil dizer que não gostas disto ou daquilo... O que fazes para mudar? O que fizeste para mudar isso? Quantas vezes tentaste? Uma?!!! Humm... Isso é comodismo.
Então não te queixes!
Talvez só te queixes para te ocupares, para te desculpares... coitadinho de ti! És mesmo uma vítima...
Já dizia a Frida que:

Então porque continuas aí?
Levanta-te e anda!
(ou então não te queixes!!)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Dói-me a dor chiça!

Dói-me a angústia. Dói-me saber que nada posso fazer (ainda) para a tentar mudar... para ser mais otimista.
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Dói-me o que passou, o que acontece diariamente e o que tenho a certeza que ainda vai acontecer.
As repetições, os avisos acontecem tantas vezes diante dos nossos olhos. Só não vemos porque não queremos. Porque esperamos que seja só um acaso, um deslize...
Sei que há coisas que não vão mudar apesar dos esforços (meus e de quem me rodeia).
Sei, porque estou à espera que se concretizem para dizer a mim própria: Vês? Tinhas razão.
Não estou a modificar a realidade. Não estou a condicioná-la. Não estou a interferir. Estou a deixar que o desenvolvimento do que acontece diariamente se desenrole lentamente, um dia a seguir ao outro...
Dói-me não conseguir ter uma visão mais cor-de-rosa. Dói-me não conseguir sentir-me mais bem vinda.
Dói-me tudo isso e ainda me dói a dor de ter estas dores e de saber o quanto ainda me vão doer..

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Dia após dia...

Há alturas em que fico farta da rotina, da monotonia... da vida mecanizada. Há alturas em que fico farta de ver as mesmas caras, viver as mesmas emoções dia após dia. Por vezes sinto-me uma mó que pisa constantemente os mesmos grãos. Que os delapida, lentamente...
Às vezes sinto-me como um ratinho que anda sempre na mesma roda presa à lateral de uma gaiola...
Às vezes sinto-me tão cansada de repetir as mesmas palavras, pedidos, conselhos, de sentir e verbalizar as mesmas emoções...
Às vezes não me suporto a viver este loop, dia após dia...
Às vezes... mas depois... acordo.
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Desiste! * Give up!

Não faz mal desistir do que te faz mal. Do que te intoxica, do que te oprime.
Desiste de tentar ser o que não és, de ir para onde não queres.
Às vezes é preciso mais força para desistir do que para continuar.
Desiste desses pensamentos de que não podes mais, de que já não consegues.
Desiste disso... Mas não desistas de ti!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Vivos-mortos, mortos-vivos ou vivos-vivos

Vamos lá a ver uma coisa, se os chineses inauguraram um novo ano, o ano do Porco, o que é que me impede a mim de começar um novo ano em qualquer altura? Pode ser agora? Talvez amanhã? Na sexta-feira!
Ainda por cima tudo me obriga a recomeçar uma vez atrás da outra... Conspira e obriga! 
Eis como tem sido desde o primeiro dia do ano:
-Vou ter que arranjar energia para recomeçar. Dias depois:
-Ora bolas, ainda agora pensei que tinha recomeçado e já estou outra vez metida num imbróglio. Na semana seguinte:
-Será que é desta que vai começar tudo a fluir sem esforço? Depois de um telefonema (por exemplo): 
-O quê?! A sério? Buáaaa! – and so and so on…
Parece que sempre que recomeço, algo me obriga a tomar nova decisão de recomeçar ou desistir... Os caminhos parecem ir sendo cortados... Não vão dar a lugar nenhum... pelo menos ainda.
42 dias depois do ano ter iniciado… ainda estou no mesmo registo.
É claro que estamos sempre a observar e a ajustar a nossa trajetória, mas há alturas em que isso não me parece tão evidente… tão necessário.
Onde está o cardápio para eu poder pedir algo mais leve a seguir? Algo mais doce... até mais calórico...
Há alturas na nossa vida que exigem uma coragem brutal. 
Além da coragem necessária para vencer o nosso déspota interno, o medo, o controlo durante certas alturas, acumulamos a coragem para recomeçar quase diariamente.
Há muitas formas de morrer, mas há apenas a meu ver uma única maneira de viver. E essa exige coragem.
Sobre as formas de morrer, a mais triste é a morte lenta e o desapercebido suicídio lento que consiste em recusarmo-nos a mudar. Mudar de vida, de casa, de trabalho, de padrões, de objetivos, de crenças, de autoimagens, de perspetiva, de atitude, e de tudo aquilo que acaba por ser uma extensão e consequência das nossas feridas antigas e ainda não curadas.
Cada vez que recomeçamos, ao tomarmos essa coragem como escudo, estamos a deixar uma velha vida (ou parte dela) para trás. Ao aceitarmos as mudanças renascemos. 
Não posso/podemos desistir de acreditar e de lutar. Não nos podemos autobloquear. Não podemos deitar a toalha ao chão a dizer que não vale a pena, que não é importante, nem urgente, nem necessário (isto não quer dizer que eu nunca o tenha feito). Não nos podemos tornar mortos-vivos, zombies que desistiram de viver escolhendo a morte interna, silenciosa e lenta.
Escolho mudar. As vezes que forem precisas. Mesmo que ainda não me sinta capaz de o fazer.
Não quero começar a morrer lentamente enquanto manipulo acontecimentos e os disfarço de cúmplices e aliados do meu próprio plano de suicídio.
E tu, o que escolhes?
Pessoalmente, preferia que escolhesses viver evitado teres que andar com uma placa semelhante ao pescoço...

domingo, 10 de fevereiro de 2019

The only way is up

Quero fugir

Eu estou cansada
Surrada por golpes da vida
Maltratada por dores tão minhas

Não me sinto inteira
Insisto em me esconder
Livrar-me de expectativas frustradas

A caminhada não tem tanto incentivo
Do choro não tenho mais receio
Os gritos já não me libertam

Uma enorme muralha invade o coração
O controle perde o controle
E os sonhos viram alucinações

Quero fugir!
Fugir do que talvez não tenha fuga
Fugir para quem sabe me encontrar

(Fernanda Resende)
E, quando pensas que pior não fica... O único caminho é ficar melhor!
Tem esperança. Acredita!

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Muffin, Milady e Mupi

Maior, mas tão "mimôco" como quando era pequeno.
O mais sociável dos três. O bigode dá-lhe o ar de marquês que merece.
 Milady, a mais pachorrenta. Veio da terra dos ovos moles... claro, só podia ser!
Mupi, o nosso mais velho. O ruivo.
Bem nos enganou durante estes anos todos (quase nove)!
Pensávamos que não gostava de brincadeiras... Depois da chegada do Muffin em julho de 2018 concluímos que ele não tinha era com quem brincar... A Milady "ovo mole" é que não se presta a essas coisas...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Belo dia para regressar(es) ♥

Passaram-se DEZOITO anos...
Como é possível que tenhas partido há tanto tempo quando sinto dor como se tivesses partido ontem...?
Sei que estás comigo, principalmente nas alturas mais difíceis.
Serás sempre a minha "vózinha".
Obrigada avó por teres sido o meu ponto de abrigo.
Até nos encontrarmos novamente... 

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