Sempre fui menos paciente comigo
própria do que sou com os outros, do que sou como professora...
Se me acham/Para quem me acha exigente (será que sou muito exigente? sei que já fui muito mais…), imaginem as
exigências que faço a mim própria! Tentei mudar isso com a ajuda da minha formação
para ser Bardo. Tentei trabalhar aos poucos em vez de me focar no que ainda me
faltava fazer. Tentei apreciar cada passo sem colocar os olhos apenas na meta.
Sei que já mudei mas não sei se mudei o suficiente para que as mudanças já
sejam visíveis. É um trabalho em desenvolvimento.
Talvez isto seja também parte do que
é ser um Bardo. Não é especificamente um cantor, um poeta ou um recitador de
contos épicos, mas alguém que dá toda a sua atenção ao que está a fazer nesse
momento. Alguém que permite que o processo criativo se desdobre lentamente,
passo a passo, em vez de se preocupar com o resultado. Alguém que permite que
tudo isso aconteça sem atrapalhar o seu percurso ou os seus objetivos. Alguém
que sabe quando deve parar para olhar em volta e quando deve seguir em frente.
Alguém que aprecia a viagem e não o destino final.
Mais posts sobre a OBOD (Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas) AQUI.
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