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«Contos de fada são mais do que a verdade. Não porque eles nos dizem que dragões existem, mas porque eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.»

~ Neil Gaiman ~

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A minha primeira peça de Júlia Ramalho

Comprei a minha primeira peça de Júlia Ramalho. Sim, disse a PRIMEIRA! Tenciono comprar mais, principalmente depois de pesquisar sobre esta artesã portuguesa.
Colecciono pequenos mochos e houve um que «me piscou o olho» mas... o Santo António é uma figura mais tradicional e optei por trazer um...
«Júlia Ramalho é uma barrista portuguesa nascida em São Martinho de Galegos (concelho de Barcelos) a 3 de Maio de 1946. Neta de Rosa Ramalho, de quem foi discípula desde muito nova, herdou da avó o gosto pela olaria e o talento criativo. Medusas, bacos, diabos trovadores, figuras fantásticas, o Padre Inácio e Os sete pecados mortais são algumas das peças mais famosas da artista.»
Tirado daqui.

«Rosa Ramalho (1888-1977) é o nome artístico de Rosa Barbosa Lopes, barrista e figura emblemática da olaria tradicional portuguesa.Rosa Ramalho nasceu a 14 de Agosto de 1888 na freguesia de Santa Maria de Galegos (concelho de Barcelos). Filha de um sapateiro e de uma tecedeira, casou-se aos 18 anos com um moleiro e teve sete filhos. Aprendeu a trabalhar o barro desde muito nova, mas interrompeu a actividade durante cerca de 50 anos para cuidar da família. Só após a morte do marido, e já com 68 anos de idade, retomou o trabalho com o barro e começou a criar as figuras que a tornaram famosa.
Foi a António Quadros que se deveu a descoberta de Rosa Ramalho pela crítica artística e a sua divulgação nos meios ditos "cultos". A sua fama ultrapassa as feiras de Barcelos e chega ao Porto. Primeiro com a divulgação efectuada por António Quadros e em seguida, numa exposição colectiva organizada na Galeria Alvarez, do Porto, em 1956. Desde então, grupos de estudantes dirigiam-se, às quintas-feiras, a Barcelos para visitarem a ceramista que não sabia sequer assinar o seu nome nas peças. Foi a primeira barrista a ser conhecida individualmente pelo próprio nome e teve o reconhecimento, entre outros, da Presidência da República, que em 9 de Junho de 1980 lhe atribuiu o grau de Dama da Ordem Militar de S. Tiago de Espada.

O seu trabalho é continuado actualmente pela neta Júlia Ramalho. Segundo Júlia Ramalho, neta Rosa Ramalho, “a minha avó dizia que via demónios e contava-me histórias de feiticeiras e eu acreditava em tudo”.É assim que se recorda desta personagem que marcou a cena artística portuguesa entre o final da década de 50 até ao seu falecimento, em 1977.
As idas a Lisboa são frequentes, para participar nas feiras de artesanato onde recebe estímulos e carinho de um público diversificado.
Sobre a avó diz “Viveu muito pobre e trabalhou até morrer”, resume Júlia Ramalho.»

2 comentários:

Sílvia disse...

Se eu soubesse que gostavas... afinal ela é de cá, certo?
Se precisares de alguma coisa, já sabes...
Beijinhos

Unknown disse...

HOla, estaba buscando información de ésta artesana, Julia, y he encontrado tu blog. Yo compré una pieza de ella en Tavira, y me encanta, y estaba buscando sobre ella.

lahuertanicasevillana.blogspot.com

Un saludo

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