...mais importante é a escolha de quem faz parte dela.
Haverão famílias perfeitas?
Como podem haver se ninguém é perfeito?
Talvez a questão seja: Haverão famílias com muito poucos defeitos?
Haverão famílias que não nos levem a fazer psicoterapia quando atingimos a idade adulta? A não lidarmos com traumas de infância causados pelos mesmos indivíduos que nos deveriam proteger, apoiar e amar incondicionalmente?
Os pais adotivos ou filhos adotivos passam a fazer parte de uma mesma família.
Não é por laços sanguíneos que o são. É através de um papel. Mas principalmente de um desejo que assim seja.
Casais que não são casados não deixam por isso de constituir famílias. Não dependeram de um papel oficial para se poderem considerar uma família.
Então não podemos nós conscientemente escolher quem faz ou não parte da nossa família?
Claro que podemos!
Assim dispensamos alguns daqueles que por laços sanguíneos nos "pertencem" e "adotamos" outros que nos completam de forma mais plena.
Family, you may need to treat them like friends.
Friends, you may want to treat them like family.
Eu sou apologista de que podemos mudar tudo o que não nos faz bem. De tudo o que nos trás tristeza, problemas, medos...
Neste caso não precisamos de nos afastar fisicamente, basta apenas assumirmos perante nós próprios essa mudança.
Acho que é isso que mais custa no final de tudo.
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