Não consigo perceber que “tipo” de pessoa sou:
se pertenço ao grupo de pessoas que veem o copo meio cheio ou das que veem o
copo meio vazio.
Segundo se diz, é tudo uma questão de perspetiva:
as que veem o copo meio cheio, têm uma perspetiva otimista, e as que o veem
meio vazio, têm uma perspetiva mais pessimista.
Sei que já fui muito pessimista. Isso
cansava-me imenso.
Neste momento acho que “tenho dias” - às vezes
estou mais otimista, outras vezes mais pessimista.
Eu simplesmente olho para o
copo e vejo que está pela metade. Nem meio vazio, nem meio cheio. Está meio. É
o que é e mais nada.
Se me faz sentir bem deixo ficar. Se me faz
sentir mal, arregaço as mangas e vou tentar mudar de perspetiva. Só isso.
Como consigo fazê-lo?
Por vezes esforço-me por “dourar a pílula”,
coloco-o noutro contexto pois pode acontecer que ele seja apenas um copo grande
demais, enfeito a base onde está, junto cubinhos de gelo, ponho-lhe um
chapelinho de cocktail… Faço tudo o que for preciso e garanto-vos… por mais que
me custe (e por vezes é esgotante) ele vai ficar do meu agrado!
É muito importante percebermos que existe uma
riqueza de perspetivas nesta terceira resposta, uma profundidade que dá outra
dimensão além do cheio e do vazio, e é esse balanceamento que procuro sempre
encontrar.
Nota - Somos seres subjetivos, não vemos o
mundo com total neutralidade e objetividade.
1 comentário:
Um copo meio cheio ou meio vazio... Pessoalmente, que sou um ser optimista (de certeza) vejo um copo com algo lá dentro: água, vinho, sumo, chá.... whatever...
Será que isso determina o que somos? Com certeza que é uma analogia, no entanto, isso e outros exemplos, determinam, ou antes classificam, demasiado as pessoas e elas colam-se a esses rótulos.
É uma boa estratégia? Veja o copo como tem vontade e descubra-se por si... bjs violetas!
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